HISTÓRIA DO RODEIO
A partir daí, inspirada na lida das fazendas e nas disputas realizadas próximo aos currais, surgiu a Festa do Peão de Barretos, em 1956. E já na primeira festa a principal atração era a disputa entre o homem e o animal.
Barretos tornou-se o principal palco do rodeio brasileiro. Tudo ali realizado servia como modelo para outras cidades que já começavam a promover suas festas.Na década de 60, a agenda de eventos no Brasil era enorme, principalmente no estado de São Paulo. Os peões haviam se transformado em competidores e corriam de uma festa a outra atrás dos prêmios.
Polêmica
Os boiadeiros se divertem na arena dos rodeios e os animais sofrem. Esta é a visão do Projeto Esperança Animal (PEA) e da Associação Protetora de Animais São Francisco de Assis (Apasfa).
Para as duas instituições, a festa de rodeio machuca o animal (boi e cavalo) em diversas partes. Um exemplo é o sedém (laço ao redor do corpo do animal). A PEA informa que o artifício causa dor no animal e atinge órgãos como o intestino e a região do prepúcio, onde se aloja o pênis do animal.Já os peões se defendem dizendo que o sedém não causa dor, apenas cócegas. E ainda, para os organizadores de rodeios, o boi (ou cavalo) fica laçado pelo sedém por apenas oito segundos - período em que o peão tem de se sustentar na montaria.
A polêmica já fez com que algumas cidades - como Rio de Janeiro, São Paulo e Sorocaba - proibissem o rodeio.